quinta-feira, 7 de julho de 2016

Resenha Jogador Nº 1 - Ernest Cline

Jogador Nº 1
Autor(a): Ernest Cline
Editora: LeYa
Nota: 10 +



Imagine-se lendo um livro que mistura cyberpunk, distopia, uma pitada de fantasia, e tudo o que você conhece sobre cultura pop, nerd e geek atualmente (e tudo o que fez sucesso a partir dos anos 1970)? Agora, imagine um concurso de games em que o prêmio principal, além de dinheiro, é ser dono do jogo que você mais adora?

Esse é o cenário perfeito para Jogador Nº 1, de Ernest Cline, publicado pela Editora LeYa. Cenário ambientado em uma Terra pós-apocalíptica no ano de 2044, em que predominam guerras, fome, miséria, doenças e todo o tipo de mal que já aconteceu por aqui – e que pode acontecer, segundo diversos pesquisadores.

E é nesse cenário que a empresa GSS (Gregarious Simulation Systems) cria o simulador de realidade virtual mais perfeito que se possa imaginar: o OASIS. Não por menos seu nome é esse; pela facilidade de uso e democratização do acesso ao ambiente virtual promovido pela GSS, todos podem aproveitar ao máximo o que o OASIS pode oferecer: diversão, educação, aventuras... Um verdadeiro oásis no deserto em meio ao deserto em que se tornou a Terra.
Com a morte do fundador da GSS, James Halliday (o mais inteligente e brilhante por trás desse universo paralelo), o OASIS se torna objeto de desejo por muitos. Principalmente pelo fato de que o próprio Halliday, após sua morte, programou o OASIS para divulgar um concurso em que todos poderiam encontrar chaves para se tornarem os donos de toda a empresa! Assim surge o Easter Egg de Halliday – uma clara referência (Capitão América curtiu isso!) à cultura geek e todo o fascínio que ela desencadeia em um número crescente de pessoas.

Obviamente alguém não está muito satisfeito com isso... E a arquirrival da GSS, a IOI (Innovative Online Industries), só tem um objetivo: destruir o que a GSS, através da mente brilhante de seu sócio fundador James Halliday, tem feito por todos os seus usuários.
Assim que somos apresentados à dinâmica do concurso por um ilustre personagem: Wade Owen Watts (Parzival, enquanto logado no OASIS). Um jovem sem muita vida social (nenhuma, diga-se de passagem), que se vê vivendo num “amontoado de lixo humano, também conhecido por ser uma pilha de trailers velhos e sucateados”, com tios que exploram o único bem que ele tem: seus tickets alimentação, fornecidos pelo Governo (bem realista, não?).

São tantas coisas a se falar sobre o livro que, muito facilmente, nos perderíamos no emaranhado de informações, referências, reviravoltas (essas, com certeza, farão qualquer um se perguntar: “por que não pensei nisso antes?!”) e muita – mas muita MESMO – ação em ambiente virtual! Desbrave esse universo junto de Parzival, Art3mis, Aech e Shoto e descubra o segredo do Easter Egg de Halliday você também!!! ;)

Visão do Mago Editor e leitor Willer Jones;

Fascinante. Revolucionário. Inovador. Nenhum desses adjetivos pode descrever com perfeição minha experiência de leitura de Jogador Nº 1. Um livro, com toda a certeza, excepcional! Confesso que em alguns momentos eu me perdia em meio a tantas referências, e a narrativa me deixava um tanto quanto apreensivo... Mas, com certeza, as reviravoltas que o livro apresenta, as cenas descritas, e tudo o que eu vi me encantaram bastante! Livro recomendado com nota máxima!!! :D


Boa leitura!!! ;)

Um comentário:

  1. Nossa Distopia + Fantasia é o meu número rs. Amei de paixão a resenha e se você deu nota 10+ já estou super curiosa.
    Curti muito seu blog, já seguindo. Parabéns!
    Beijos,
    http://www.fabulonica.com/

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