Autor(a): Ernest Cline
Editora: LeYa
Nota: 10 +
Imagine-se lendo um livro que
mistura cyberpunk, distopia, uma pitada de fantasia, e tudo o que você conhece
sobre cultura pop, nerd e geek atualmente (e tudo o que fez sucesso a partir
dos anos 1970)? Agora, imagine um concurso de games em que o prêmio principal,
além de dinheiro, é ser dono do jogo que você mais adora?
Esse é o cenário perfeito para Jogador Nº 1, de Ernest Cline,
publicado pela Editora LeYa. Cenário
ambientado em uma Terra pós-apocalíptica no ano de 2044, em que predominam
guerras, fome, miséria, doenças e todo o tipo de mal que já aconteceu por aqui
– e que pode acontecer, segundo diversos pesquisadores.
E é nesse cenário que a empresa
GSS (Gregarious Simulation Systems) cria o simulador de realidade virtual mais
perfeito que se possa imaginar: o OASIS. Não por menos seu nome é esse; pela
facilidade de uso e democratização do acesso ao ambiente virtual promovido pela
GSS, todos podem aproveitar ao máximo o que o OASIS pode oferecer: diversão,
educação, aventuras... Um verdadeiro oásis no deserto em meio ao deserto em que
se tornou a Terra.
Com a morte do fundador da GSS,
James Halliday (o mais inteligente e brilhante por trás desse universo
paralelo), o OASIS se torna objeto de desejo por muitos. Principalmente pelo
fato de que o próprio Halliday, após sua morte, programou o OASIS para divulgar
um concurso em que todos poderiam encontrar chaves para se tornarem os donos de
toda a empresa! Assim surge o Easter Egg de Halliday – uma clara referência (Capitão América curtiu isso!) à
cultura geek e todo o fascínio que ela desencadeia em um número crescente de
pessoas.
Obviamente alguém não está muito
satisfeito com isso... E a arquirrival da GSS, a IOI (Innovative Online
Industries), só tem um objetivo: destruir o que a GSS, através da mente
brilhante de seu sócio fundador James Halliday, tem feito por todos os seus
usuários.
Assim que somos apresentados à
dinâmica do concurso por um ilustre personagem: Wade Owen Watts (Parzival,
enquanto logado no OASIS). Um jovem sem muita vida social (nenhuma, diga-se de
passagem), que se vê vivendo num “amontoado de lixo humano, também conhecido
por ser uma pilha de trailers velhos e sucateados”, com tios que exploram o
único bem que ele tem: seus tickets alimentação, fornecidos pelo Governo (bem
realista, não?).
São tantas coisas a se falar
sobre o livro que, muito facilmente, nos perderíamos no emaranhado de informações,
referências, reviravoltas (essas, com certeza, farão qualquer um se perguntar:
“por que não pensei nisso antes?!”) e muita – mas muita MESMO – ação em
ambiente virtual! Desbrave esse universo junto de Parzival, Art3mis, Aech e
Shoto e descubra o segredo do Easter Egg de Halliday você também!!! ;)
Visão do Mago Editor e leitor Willer Jones;
Fascinante. Revolucionário.
Inovador. Nenhum desses adjetivos pode descrever com perfeição minha
experiência de leitura de Jogador Nº 1. Um livro, com toda a certeza,
excepcional! Confesso que em alguns momentos eu me perdia em meio a tantas
referências, e a narrativa me deixava um tanto quanto apreensivo... Mas, com
certeza, as reviravoltas que o livro apresenta, as cenas descritas, e tudo o
que eu vi me encantaram bastante! Livro recomendado com nota máxima!!! :D
Nossa Distopia + Fantasia é o meu número rs. Amei de paixão a resenha e se você deu nota 10+ já estou super curiosa.
ResponderExcluirCurti muito seu blog, já seguindo. Parabéns!
Beijos,
http://www.fabulonica.com/